segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As perguntas já não me atormentam mais

Photo Credit: Lize Rixt


Hoje fui a uma reunião e encontrei algumas colegas da faculdade, havia muito tempo que não nos encontrávamos, e uma delas me perguntou: - E você, não estava grávida? E eu respondi, sim, meu filho nasceu mas não resistiu. Com uma naturalidade que me surpreendeu. E em seguida, perguntei, sobre o filho dela, ao que ela respondeu que agora tem três, e contou que é uma loucura... E eu, fiquei numa boa, não tive a habitual vontade de sair correndo só porque alguém me perguntou sobre o Guilherme. Na hora do almoço, outra conhecida, fez a habitual pergunta: E você, já tem filhos? Ao que eu respondi: Tive, mas ele faleceu pouco depois de nascer, com a mesma naturalidade. E conversamos sobre isto mais uns instantes. Ela me disse que casou e que ainda não quer ter filhos, precisa fazer o Doutorado primeiro, por causa de uma cobrança do trabalho. E também tem medo de deixar para muito tarde e se tornar difícil. Eu disse que não devia se preocupar pois cada um tem a sua história e se temos que passar por uma determinada situação passaremos independente do momento, hoje, amanhã, ou daqui a dez anos... Mas disse também que já me culpei por não ter ficado grávida mais cedo. Foi legal. Não me perdi na minha dor dessa vez... E dei o meu testemunho, com calma e paz. Fiquei orgulhosa de mim mesma.

terça-feira, 26 de julho de 2011


Ouvir ou ler o nome do Guilherme sempre me emociona, hoje passei por um carro com um adesivo onde estava escrito: “Guilherme a bordo” e pensei o quanto teria sido bom se nós pudéssemos ter colocado em nosso carro um adesivo igual. Sempre me deparo com outros Guilhermes, no trabalho, crianças e adultos na rua, no banco, no mercado, personagens na novela. Nas primeiras vezes foi difícil,ouvir seu nome me fazia reviver toda a nossa história, mas depois eu fui me acostumando e aproveitando a oportunidade para lembrar com carinho do nosso Guilherme. O começo desta mudança ocorreu cerca de uns sete meses após o seu nascimento, por causa de uma brincadeira no trabalho: Nossas atividades estavam distribuídas em equipes lotadas no interior do Estado, e o responsável por uma destas equipes se chamava Guilherme, e ele tinha dificuldades para por em prática as nossas instruções. E a cada vez que ele ligava e eu ouvia seu nome, aquela dorzinha no peito aparecia. Ele ligava diariamente, mesmo assim não conseguíamos nos entender. Um dia, uma amiga do trabalho, a Beatriz, começou a dar instruções ao Guilherme, e então ele disse: agora que a Beatriz me explicou, eu entendi! E a partir de então, isto virou uma piada interna. Pra toda a equipe, esta “compatibilidade de gênios” só podia terminar no altar. O Guilherme continuava a ligar diariamente, e claro, ninguém se propunha a atender, deixávamos sempre pra Beatriz dar as instruções e “matar a saudade”. E quando eles se conheceram pessoalmente, então?! Quase houve uma explosão, tal a química que surgiu, pelo menos nas nossas cabeças era isto que acontecia... Eles só não viveram felizes para sempre porque o Guilherme já era casado, e mora a muitos quilômetros daqui. Mesmo assim, com base na máxima “Burro amarrado também pasta”, citada pela nossa amiga Leila, continuamos a incentivar este “amor proibido”. Infelizmente, este lindo caso de amor não teve um final feliz, pois o Guilherme mudou de emprego, e nem conseguiu se despedir de sua amada Beatriz.

Hoje, passados exatos três anos, ouvir o seu nome, só me faz sentir uma saudade e um desejo de que ele seja, como o significado do seu nome indica,”... um homem que se orgulha da sua força (física, mental ou moral) e se vale dela para auxiliar a pessoas de quem gosta. Do alemão "protetor, defensor"...” (http://www.portalbrasil.net/nomes/g.htm)

Feliz aniversário, meu filho

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comercial Dia das Mães 2010 - Lojas Renner


Photo Credit: Nnastold
 
Eu amei a propaganda do Dia das Mães das Lojas Renner do ano de 2010. Espero que você a tenha visto também. Em aprecio propagandas inteligentes, bem-humoradas e bem produzidas, pena que nem sempre os produtos "vendidos" estejam a altura do comercial, como no caso de bebidas, por exemplo.
Mas na época do Dia das Mães é difícil assistir aos intervalos comerciais, pois a todo momento vêem-se  mães e filhos desfilando, sorrindo e comemorando. Mas esse comercial das Lojas Renner foi de uma sensibilidade incrível, e de um otimismo contagiante, sendo capaz de homenagear tanto mães como as "treinantes". Agradeço às lojas Renner, Agência Paim, O2 Filmes e ao Diretor Cesar Charlone, por incluir muitas mulheres nas comemorações deste dia tão especial. Se você ainda não viu ou gostaria de ver novamente, acesse o link, e renove suas esperanças para comemorar os próximos Dias das Mães.