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Photo Credit: Ze Benetti |
Escrever foi uma sugestão da Enfermeira da minha Médica, mas eu não a acatei imediatamente. Entretanto, não dava para evitar as reflexões diárias sobre a vinda do Guilherme e todas as modificações que decorreram da sua breve partida. Um dia assisti a uma palestra no Centro Espírita Ildefonso Correia, que tratava sobre importância da meditação no processo de autoconhecimento, como ferramenta para avaliação de pensamentos e comportamentos, e a necessária busca pela mudança de atitude. Então, cerca de três meses depois da morte do Guilherme, comecei a meditar todas as noites. Percebi que escrevendo as minhas reflexões eu não me esquecia de meditar e nem dormia durante a meditação. E escrever sobre o Guilherme foi inevitável, pois ele faz parte de todos os meus dias. Este diário também foi útil para as conversas com a minha Psicóloga, a Izabel. Passado cerca de um ano, e muitas páginas escritas a mão, surgiu a vontade de publicar estas reflexões. Meu objetivo é mostrar meus sentimentos e as soluções que encontrei para lidar com eles.
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