segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Praticar o bem

Photo Credit: Tijmen

Vivi em meio a um turbilhão de sentimentos negativos como venho contando, mas que não me dominaram porque sou otimista, tenho esperança e fé em Deus. Também devo essa capacidade de seguir em frente, ao apoio do Meu Bem, da minha mãe, das minhas irmãs, dos meus avós e da minha tia Jaqueline. Ao meu conhecimento prévio da Doutrina Espírita, e ao trabalho da minha querida Psicóloga Isabel. Também foi muito importante a minha participação no Grupo de  Estudos do Livro Auto-Conhecimento: uma busca interior, psicografado por Divaldo Pereira Franco e ditado pelo Espírito de Joanna de Angelis. Mas um movimento fundamental para modificar as estruturas de meus pensamentos e sentimentos foi o trabalho voluntário. Eu já conhecia o bem-estar proporcionado pelo trabalho voluntário anteriormente, dei aulas de informática básica e era muito gratificante compartilhar o conhecimento que se tem. Mesmo assim demorou até eu sentir a vontade de doar o meu tempo novamente, hoje, dou aulas de dança para crianças com idade entre 7 e 10 anos, e é muito bom, eu sempre voltou mais feliz das aulas e me sinto muito útil e participando da vida de cada um deles. Mas existem inúmeras oportunidades de se fazer o bem. Seja dar um sorriso ao acordar, preparar um bolo e levar um pedaço para a vizinha, pequenas e grandes coisas estão esperando para serem feitas neste exato momento.

***
Escrito por Leda Maria Flaborea

"(...) As dificuldades, de toda ordem, são inerentes à nossa condição humana, –, o fato é que o Pai precisa nos encontrar executando as tarefas que nos competem para poder nos ajudar. (...)  
Então, permaneçamos atentos, agradecendo ao Pai as oportunidades oferecidas, e assim, Seus Mensageiros encontrarão, na própria tarefa, os meios de nos socorrer. Por tudo isso, é importante prosseguirmos ajudando os outros dentro das nossas limitações. (...)
Poderemos ser ou estar limitados neste momento, mas não poderemos ser ou estar ociosos, física e/ou intelectualmente.(...)"

***

"(...) Muitas vezes, o campo enflorescido se cobre de lama e sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados de seu amor!...
Maria de Magdala, ouvindo aquelas advertências, começou a chorar, a sentir no íntimo o deserto da mulher sem filhos. Por fim, exclamou:
- Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe!...
Então, atraindo-a brandamente a si, o Mestre acrescentou:
- E qual das mães será maior aos olhos de Deus? A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?
Aquela interrogação pareceu despertá-la para meditações mais profundas. Maria sentiu-se amparada por uma energia interior diferente, que até então desconhecera. A palavra de Jesus lhe honrava o espírito; convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida.(...) então, murmurou comovidamente:
- Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!... Acolherei como filhas as minhas irmãs no sofrimento, procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do coração, estarei com os aleijados e leprosos...(...)".

Trecho extraído do livro Boa Nova, ditado pelo espírito Humberto de Campos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, FEB, 32ª Edição, 2004, pag. 131-134.

Nenhum comentário:

Postar um comentário