terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Final feliz?

Photo Credit: Nighthawk7

Várias histórias foram contadas e em cada uma delas o caminho seguido foi diferente. O meu caso ainda não tem um final, quando houver, tenho certeza que será feliz. O final feliz é descobrir que a nossa felicidade só pode ser encontrada na superação de nós mesmos e não nos papéis que nos cabem cumprir: ser ou não mãe, gerar ou não um filho, não diz sobre o que somos, só retrata uma das várias possibilidades que temos. Além disso, nós podemos sempre assumir novos e diferentes papéis, só não devemos nos manter em um papel que já não é mais nosso. Acho que dá para comparar com um peça de teatro em cartaz. Ao final da temporada, os figurinos são devidamente guardados e todos os atores seguem em busca de novos papéis. Ninguém fica caracterizado de um personagem que já não está mais em cartaz. Geralmente, nós assumimos muitos papéis ao mesmo tempo, e não permanecemos como “aluno da Universidade” após a colação de grau. Também não permanecemos “doentes e de cama” após a doença já ter sido curada. A conquista desta felicidade decorrente da nossa própria superação também não é algo simples de se conseguir, exige vontade, coragem, força e muita perseverança. Às vezes é necessário descansar, assim como nas longas caminhadas, onde precisamos parar para repor as energias. Aqui também, às vezes precisamos respirar, dar uma volta, pensar sobre como chegamos até o presente momento, fazer uma oração, pedindo pela renovação de forças, e após esta pausa, continuar, na nossa busca pela superação de nós mesmos, e no cumprimento de todos os papéis que nos forem apresentados durante a vida. Então, sempre que necessário descanse e então recomece.

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