terça-feira, 26 de julho de 2011


Ouvir ou ler o nome do Guilherme sempre me emociona, hoje passei por um carro com um adesivo onde estava escrito: “Guilherme a bordo” e pensei o quanto teria sido bom se nós pudéssemos ter colocado em nosso carro um adesivo igual. Sempre me deparo com outros Guilhermes, no trabalho, crianças e adultos na rua, no banco, no mercado, personagens na novela. Nas primeiras vezes foi difícil,ouvir seu nome me fazia reviver toda a nossa história, mas depois eu fui me acostumando e aproveitando a oportunidade para lembrar com carinho do nosso Guilherme. O começo desta mudança ocorreu cerca de uns sete meses após o seu nascimento, por causa de uma brincadeira no trabalho: Nossas atividades estavam distribuídas em equipes lotadas no interior do Estado, e o responsável por uma destas equipes se chamava Guilherme, e ele tinha dificuldades para por em prática as nossas instruções. E a cada vez que ele ligava e eu ouvia seu nome, aquela dorzinha no peito aparecia. Ele ligava diariamente, mesmo assim não conseguíamos nos entender. Um dia, uma amiga do trabalho, a Beatriz, começou a dar instruções ao Guilherme, e então ele disse: agora que a Beatriz me explicou, eu entendi! E a partir de então, isto virou uma piada interna. Pra toda a equipe, esta “compatibilidade de gênios” só podia terminar no altar. O Guilherme continuava a ligar diariamente, e claro, ninguém se propunha a atender, deixávamos sempre pra Beatriz dar as instruções e “matar a saudade”. E quando eles se conheceram pessoalmente, então?! Quase houve uma explosão, tal a química que surgiu, pelo menos nas nossas cabeças era isto que acontecia... Eles só não viveram felizes para sempre porque o Guilherme já era casado, e mora a muitos quilômetros daqui. Mesmo assim, com base na máxima “Burro amarrado também pasta”, citada pela nossa amiga Leila, continuamos a incentivar este “amor proibido”. Infelizmente, este lindo caso de amor não teve um final feliz, pois o Guilherme mudou de emprego, e nem conseguiu se despedir de sua amada Beatriz.

Hoje, passados exatos três anos, ouvir o seu nome, só me faz sentir uma saudade e um desejo de que ele seja, como o significado do seu nome indica,”... um homem que se orgulha da sua força (física, mental ou moral) e se vale dela para auxiliar a pessoas de quem gosta. Do alemão "protetor, defensor"...” (http://www.portalbrasil.net/nomes/g.htm)

Feliz aniversário, meu filho

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