"Em um canto mavioso me perdi...
Doce sina na penumbra tão silente
E num gesto apoucado renasci...
Nos braços de uma aurora incandescente!
Desforrada, fiz poemas imanentes
Em palavras destemidas por fadário
Minhas mãos trazem calos inerentes
De um amor que se mostrou nefário ...
Laboriosa, minha´alma assentiu
Sangrado desejo de quem sonha!
Entre nuvens que bailam em desvario
Flutuam as noites poéticas de minhas insônias.
Inundada em letras, recobri o meu sossego!
Canteiros onde lírios trazem os sonhos
Canto aos cravos, não mais pelejo!
E caçoou do silêncio amedrontado e tristonho..."
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário